quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Companheiro fiel.

Se estou trabalhando
– seja a que hora for –
Gatinho se deita ao lado
do meu computador.

Se vou para a sala
E deito no sofá,
Ele logo vai pra lá.

Se à mesa me sento a escrever poesia
e da sala me ausento
pela fantasia, volto à realidade
quando, sem querer,
toco de revés
numa coisa macia.


Já sei, não pago dez:
é o Gatinho que sem eu saber
veio de mansinho
deitar-se a meus pés.

(de Ferreira Gullar)

Pegue um gatinho no colo.
Escute seu ronronar!...

Com Carinho, Pedro